MARIAH BARONEL da SILVA
Resgatando Memórias Afectivas ...
Venho de uma descendência distante, do Sul do Brasil, duma linhagem de produtores de café, sou filha e neta de cafeeiros, nasci e cresci nas fazendas de café. O tempo passou mas está intrínseco na minha memória os tempos do café da infância e adolescência.

Lembro-me das vezes que acompanhava meus pais na lavoura, e muitas vezes dormia á sombra dos pés de café em flor e outras que deliciava-me a comer os frutos vermelhos já docinhos. Mais tarde também recordo que acompanhava meu Pai pelas fazendas, e nessa altura era contagiante porque eu e os meus irmãos brincávamos com os frutos de café enquanto os empregados estavam no processo de espalhar as sementes no terreiro, de ensacamento e transporte para os armazéns.
Cresci, mas não me esqueci dessas lembranças da minha memória, das manhãs que acordava com cheiro do café sendo torrado no fogão a lenha, minha Mãe sempre deixava-me moer o café para o uso diário da família, amava sentir o cheiro intenso desse super-alimento que nos embriagava com o aroma. Também trago na lembrança o costume de minha Mãe deixar na janela o coador com a borra do café que era tão robusto que dava para os caseiros fazer o deles ... velhos e bons tempos que foram dias de festa alegres com muita confraternização entre os vizinhos fazendeiros.
Época de colheita era minha favorita, nesses dias havia muitas pessoas que vinham fazer extra e sendo assim serviam grandes almoços que para nós crianças era motivo de alegria. Depois das negociações e vendas, ja podíamos viver á grande e á francesa, trocávamos carros, novos equipamentos agrícolas, íamos ás compras de roupas e calçados ... colheita significava prosperidade.
​
O tempo passou ... mudamos para um grande centro urbano, Londrina. Lá tive meu primeiro trabalho no Jornal de Londrina, onde trabalhei por sete anos na área comercial. Meu segundo trabalho foi na AMBEV uma multinacional de bebidas, onde permaneci mais sete anos, até 2002.
​
Nao estava feliz, queria outra realidade, conhecer novas culturas e resolvi imigrar. Em Setembro de 2005, cheguei em Lisboa, era linda, me encantei, o que antes só conhecia através dos livros, agora era real, senti-me confortável neste país. Resolvi conhecer a cultura, a gastronomia Portuguesa e entrei para a área da restauração onde tive a oportunidade de conhecer várias etnias e trabalhar com grandes chefes com quem aprendi tudo que sei hoje.
​
A maturidade chegou e com ela a ideia de um negócio próprio.
​
Percebi que no Brasil tudo é motivo de comemorações em barzinhos, aqui é em cafés, tudo envolve um café ... nos cafés se faz negócios, falam de trabalho, procuram trabalhos, arrendam-se casas, namoram, fazem Happy Hours, enfim, confraterniza-se com café.









































Pensei ... porque não? Sou da terra do maior exportador de café do mundo e vivo num pais que respira café ... e porque não trazer o café retro para este mundo moderno. O café recém-torrado, com propriedades medicinais e benefícios para a saude que ajuda a combater doenças como Alzheimer, hipertensão arterial, problemas de circulação sanguínea, de energia física e mental entre vários outros, confirmado por estudos científicos.
Também está presente com excelentes resultados na área da beleza como fragrância nos perfumes, coadjuvante e fortalecedor capilar, e na área da limpeza atua como adstringente e sabão, com a borra ajuda a dar auto-brilho ao alumínio, tira maus cheiros ... enfim ... podemos até usa-lo como adubo e fertilizante para a terra.
​
E com muito prazer que vos apresento ao YAGUARA Coffee que nasceu fresquinho e pesando 1kg, 750gr, 500gr, 350gr, 250gr ou 150gr e chegou trazendo força, frescor e vitalidade para os gostos mais ousados. Encontra-de este sabor inigualável nas bebidas quentes e frias, nos drinks, licores e sobremesas.
​
Você quer comemorar comigo com café?